sábado, 22 de junho de 2013



http://pensador.uol.com.br/autor/florbela_espanca/
Mal Secreto

Se a cólera que espuma, a dor que mora
N’alma, e destrói cada ilusão que nasce,
Tudo o que punge, tudo o que devora
O coração, no rosto se estampasse;

Se se pudesse o espírito que chora
Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse!

Quanta gente que ri, talvez, consigo
Guarda um atroz, recôndito inimigo,
Como invisível chaga cancerosa!

Quanta gente que ri, talvez existe,
Cuja a ventura única consiste
Em parecer aos outros venturosa!
“Seja o que for, artifício ou natureza, isso que nos imprime a condição de viver da comparação com outrem, faz-nos muito mais mal que bem. Privamo-nos daquilo que nos é útil para atender às aparências e à opinião dos outros. Não nos importa tanto saber o que é nosso ser em si e em efeito quanto saber o que é ele para o conhecimento publico. As próprias riquezas do espírito e a sabedoria nos parecerão infrutíferas se só forem desfrutadas por nós, se não forem produzidas para a vista e a aprovação alheia”. (p. 19)

quarta-feira, 29 de maio de 2013

"Só idolatramos verdadeiramente uma coisa: o dinheiro, isto sim! Nossos sentimentos são apenas reflexos de nossos bolsos e nossa simpatia é movida a moedas, a cartão de crédito e a notas de cem euros."

quarta-feira, 22 de maio de 2013

"O amor é o sentimento que a gente tem por aquela pessoa especifica cuja a presença atenua a sensação de desamparo."

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Dr. Flávio Gikovate:"Autoestima é o juízo que eu faço de mim,ela não depende dos outros, a vaidade depende dos outros, o que os outros acham de mim,autoestima é o que eu acho de mim, quanto maior for a autoestima maior a capacidade de domesticar a vaidade, quanto menor a autoestima mais escravo dos outros, da sociedade e da vaidade estamos nós e portanto, na realidade a psicologia tem este serviço de utilidade que tem que ser prestado ajudar as pessoas a construir uma boa autoestima porque pessoas com boa autoestima perdem a dependência tão forte do social e recuperam o dominio de si mesmo, passa a ser senhor do seu destino e não escravo de um meio social tão doente"

sexta-feira, 17 de maio de 2013

fonte: http://www.diplomatique.org.br/artigo.php?id=1420
RENDA MÍNIMA

Uma utopia ao alcance das mãos


Inventar uma outra vida, com outras relações sociais, pode parecer fora de propósito em um período de crise como o atual. No entanto, fazer esse exercício nunca foi tão necessário. Na Europa, na América Latina e na Ásia, a ideia do direito a uma renda mínima incondicional avança

por Mona Chollet





Trabalhamos e, graças ao trabalho, recebemos dinheiro. Essa lógica está tão arraigada na mente das pessoas que sugerir uma inversão da ordem das coisas inevitavelmente levanta dúvidas sobre a saúde mental de quem o fez. A perspectiva de instaurar uma renda incondicional, ou seja, prover cada um com uma quantia mensal suficiente para lhe permitir viver, independentemente de sua atividade assalariada, aparece como uma aberração. Ainda estamos convencidos de ter de arrancar de uma natureza árida e ingrata os meios de nossa subsistência individual; mas a realidade é bem diferente.

Bolsas de estudo, licença-maternidade, pensões, bolsa família, indenizações por demissão: muitos benefícios que têm em comum o fato de dissociar renda e trabalho. Por mais insuficientes que sejam e por mais atacados que possam se revelar todos esses dispositivos, eles mostram que, se a renda mínima incondicional é uma utopia, trata-se de uma utopia que “já existe”. Na França, em 2005, a renda da população dependia 30% da redistribuição: “Apesar de todos os discursos ideológicos e da liquidação do Estado social, vilipendiado pelos neoliberais, a parcela da transferência de renda aumentou inexoravelmente sob os presidentes Mitterrand, Chirac e Sarkozy”.1 E não seria muito difícil mover novamente o cursor para garantir que todos estejam ao abrigo da necessidade (veja artigo na pág. 32).

Tendo em mente que a primeira consequência de uma renda básica é eliminar o desemprego como um problema – tanto como questão social quanto como fonte de ansiedade do indivíduo –, seria possível economizar, de início, as somas envolvidas na busca do objetivo oficial do pleno emprego. Nada mais justificaria os presentes dados às empresas para incentivá-las a contratar. Além disso, por ser a renda garantida universal e incondicional – ela é concedida a todos, pobres e ricos, estes últimos a recebendo como reembolso por meio do imposto –, as economias seriam realizadas eliminando todo o trabalho administrativo relacionado ao acompanhamento de beneficiários da assistência social, questionável por seu caráter humilhante, intrusivo e moralizador.2

Mas antes de prosseguir, e já que começamos, é importante definir bem do que exatamente estamos falando. Uma medida defendida nos anos 1960 por economistas tão diferentes como James Tobin – também por trás da proposta de taxação das transações financeiras – e o liberal Milton Friedman tem de fato motivos para inspirar perplexidade. Essa grande lacuna permanece até hoje: na França, a renda garantida defendida por Christine Boutin (Partido Cristão-Democrata) não é a mesma que a apoiada por Yves Cochet (Verdes) ou pelo Movimento Utopia, transversal aos Verdes e ao Partido de Esquerda.

Com um montante muito inexpressivo para que se possa dispensar o emprego, a renda básica propagada pelos liberais funciona como um subsídio para as empresas e se inscreve em uma lógica de desmantelamento da proteção social: é a perspectiva do imposto negativo de Friedman. Em suas versões de esquerda, ao contrário, ela deve ser suficiente para viver – mesmo que a definição de “suficiente”, suspeitamos, dê margem a perguntas espinhosas. E não a concebemos sem uma defesa conjunta dos serviços públicos e dos seguros sociais (pensões, auxílio-desemprego ou doença), bem como alguns benefícios sociais. Há também acordo sobre algumas outras características: ela deveria ser paga mensalmente a cada indivíduo, do nascimento até a morte (os menores recebendo uma quantia mais reduzida que a dos adultos), e não a cada lar; nenhuma condição ou contrapartida seria exigida; e seria acumulável com os rendimentos do trabalho.

Assim, cada um poderia escolher o que deseja fazer da vida: continuar a trabalhar, ou seguir desfrutando seu tempo contentando-se com um nível de consumo modesto, ou, ainda, alternar entre os dois. Os períodos fora do emprego não seriam mais suspeitos, uma vez que o trabalho remunerado deixaria de ser a única forma reconhecida de atividade. Aqueles que escolhessem viver da renda garantida poderiam se dedicar inteiramente às tarefas pelas quais são apaixonados e/ou que lhes pareçam socialmente úteis, sozinhos ou com outros, pois o projeto se baseia fortemente nas possibilidades de livre associação que abriria.

Em 2004, dois pesquisadores da Universidade Católica de Louvain tentaram adivinhar os efeitos produzidos pela renda básica, enfocando os vencedores do jogo televisivo Win for life, que oferece uma renda mensal para seus ganhadores. Entre as notáveis diferenças entre as duas situações, que obrigam a relativizar suas conclusões, Baptiste Mylondo destaca uma que eles negligenciaram: “Enquanto o beneficiário da renda incondicional está cercado por outros beneficiários, o vencedor do sorteio está totalmente isolado. Ora, o valor do tempo livre aumenta com o número de pessoas com quem é possível compartilhá-lo”.3 Portanto, para um grande número de pessoas a renda garantida mudaria consideravelmente ao mesmo tempo a relação com o trabalho, a relação com o tempo, a relação com o consumo e a relação com os outros – aí incluídos, por contágio, aqueles que optassem pelo emprego assalariado. No entanto, é verdade que ela imporia a criação de novos modos de socialização, sem o que poderia também favorecer o recolhimento, especialmente entre as mulheres, que correriam o risco de ser confinadas ao lar.

Na França, a reivindicação de uma renda garantida se cristalizou durante a revolta estudantil contra o projeto de contrato de inserção profissional (CIP) do governo de Édouard Balladur, em 1994, com a criação, em Paris, do Coletivo de Agitação por uma Renda Garantida Ideal (Cargo), logo integrado ao movimento Agir em Conjunto contra o Desemprego (AC!). Ela ressurgiu durante o movimento de desempregados, na virada de 1997 para 1998. Na mesma época, o filósofo ambientalista André Gorz se uniu à ideia,4 que encontrou eco no movimento antiglobalização que estava sendo formado.5 Alain Caillé, fundador do movimento antiutilitarista nas ciências sociais (Mauss), também foi partidário da proposta.

Finalmente, em resposta aos ataques de que seu regime de indenização foi objeto a partir de 2003, certos militantes defenderam não somente a manutenção do dispositivo, mas sua extensão ao conjunto da população, de modo a normalizar a alternância de períodos de folga e de períodos trabalhados, sabendo que estes últimos se alimentam dos primeiros e não poderiam existir sem eles. Sua proximidade com essa luta levaria Christophe Girard, prefeito socialista do quarto distrito de Paris, a pleitear na véspera do congresso de seu partido, em outubro de 2012, o estabelecimento gradual de uma renda universal.6

Antes, e mesmo que não tenha restado muita coisa da medida finalmente votada, a ideia de que a sociedade deve a seus membros os meios de sua subsistência tinha assombrado os debates parlamentares em torno da criação da renda mínima de inserção (RMI) pelo governo de Michel Rocard, em 1988. À esquerda, alguns, a começar pelo relator do texto, Jean-Michel Belorgey, contestavam o condicionamento da RMI a “esforços de inclusão”. E eles se perguntaram: podemos falar de um “direito” a uma renda cuja obtenção é suspensa a partir de uma passagem por uma comissão e para a qual uma contrapartida é exigida?7 Esse é também o significado do slogan sem floreios das manifestações de desempregados, “Dinheiro para viver!”: em uma sociedade que não é ameaçada por nenhuma penúria, todos deveriam ter direito a uma vida digna, sem para isso ter de se esforçar.

A renda básica visa de início fornecer a todos o mínimo vital, seja no Norte ou no Sul, onde também tem seus defensores. Acredita-se em geral que teria como efeito estimular a atividade econômica nos países em desenvolvimento e reduzi-la ligeiramente em outros lugares – razão pela qual ela interessa aos ecologistas. Nas sociedades ocidentais, ela ofereceria a oportunidade de escapar do desemprego, da precariedade, das más condições de habitação e pobreza, ou, para alguns assalariados, do sofrimento físico e mental experimentado durante o trabalho. Mas ela não colocaria por terra o capitalismo, e, ainda que alguns a associem a um projeto de renda máxima,8 não eliminaria as desigualdades. E é isso que muitos não deixam de censurar nela. Assim, o comunista libertário Claude Guillon, por considerar o programa muito tímido, satirizou em um livro aquilo que chama de “garantismo”. Ele admite, no entanto, que se fala melhor de política com a barriga cheia...9

Confiar nos indivíduos

Em vez de derrubar uma ordem injusta para substituí-la por uma ordem justa, a renda básica daria “um impulso cultural”. Ela traria ao mesmo tempo reconhecimento e incentivo para as atividades fora do mercado, de maneira a começar uma transição que ninguém pode prever aonde levaria. É precisamente o abandono dessa lógica que seduziu o ativista suíço Oliver Seeger, coautor da versão francesa do filme A renda básica.Antigo membro da Longo Maï, cooperativa agrícola comunitária estabelecida após 1968 nos Alpes da Haute-Provence, ele rejeita, em retrospectiva, “esse pressuposto implícito de que éramos uma vanguarda revolucionária, uma pequena elite que estava se preparando para o dia D”. A renda garantida, ao contrário, permite “deixar as pessoas livres. Não pensar por elas, não lhes passar uma ideologia já mastigada que seriam condenadas a seguir”. Essa mudança de paradigma seria tudo menos fácil: “Eu espero que as pessoas tenham dor de cabeça, de coração, de estômago, que todo o seu metabolismo seja desarranjado, se elas tiverem de pensar sobre o que realmente sentem vontade de fazer! Como poderia ser de outra forma, quando, durante anos, fomos trabalhar sem fazer perguntas? Mas eu realmente gostaria de ter a chance de ver o que isso poderia proporcionar”.10

Outra importante crítica dirigida à renda garantida tem a ver com seu questionamento da norma de emprego assalariado. Historicamente, o movimento dos trabalhadores se organizou entre os assalariados. Ali ele forjou todas as suas ferramentas de resistência à exploração e obteve todas as suas conquistas, dos feriados e fins de semana remunerados à proteção social, a ponto de às vezes esquecer que o “desaparecimento do emprego assalariado” era uma das metas estabelecidas pela Confederação Geral do Trabalho (CGT) na Carta de Amiens, em 1906... Para o mundo sindical e as correntes políticas que lhe são próximas, dissociar trabalho e renda soa, portanto, como um passo perigoso ou herético. Economista membro da Associação para a Taxação das Transações Financeiras para Ajuda aos Cidadãos (Attac), Jean-Marie Harribey escreve que o trabalho constitui, “quer gostemos ou não”, um “vetor essencial de integração social”, porque confere ao indivíduo “sua qualidade de homem completo, produtor e cidadão”.11

Em contrapartida, promotores da ideia da renda garantida formulam uma crítica do trabalho assalariado. A maioria dos empregos, argumentam, não traz aos que os desempenham a autoestima nem o sentimento de servir ao interesse público – isso quando não lhes proporcionam um sentimento totalmente oposto. E, mesmo que fosse esse o caso, os ganhos de produtividade ligados ao progresso técnico de qualquer maneira não permitiriam garantir trabalho para todos. Favorável a um salário vitalício incondicional financiado pela extensão do sistema de cotização, Bernard Friot compartilha essa análise: “É melhor não fazer nada do que ser um trabalhador que produz sementes estéreis para a Monsanto”.12



Já a corrente inspirada na autonomia operária italiana sustenta sua crítica do salário no conceito de general intellect, emprestado de Karl Marx. NosGrundrisse, Marx previa que chegaria um momento em que o conhecimento acumulado ao longo da história pelo conjunto da sociedade seria o cerne da criação de valor. Com o advento da economia do intangível, chegamos a isso, afirmam seus leitores. E, portanto, o capitalismo só pode se tornar cada vez mais parasita. O essencial da produção de riqueza se desenharia, portanto, fora do emprego. Entre as figuras da cigarra despreocupada e da formiga trabalhadora, [Yann] Moulier-Boutang interpõe uma terceira, a da abelha: seu trabalho de polinização não cria valor direto, mas nenhuma produção poderia existir sem ele. Da mesma forma, cada pessoa, com as mais simples atividades diárias, participa indiretamente da economia.

O argumento tem a vantagem de combater as alegações, agitadas pelos demagogos, de “assistidos” inúteis e preguiçosos vivendo do trabalho dos outros. Mas fazer disso a justificativa da renda garantida é uma armadilha que André Gorz percebeu muito bem: “Permanecemos assim no plano do valor do trabalho e da produtividade”. Ora, “a renda de existência só faz sentido se não exige nem remunera nada”: ela deve, pelo contrário, permitir a criação “de riquezas não negociáveis”.13

Não há necessidade, de qualquer maneira, de passar pelo general intellectpara fundamentar na teoria a instauração de uma renda garantida. Em La justice agraire[A justiça agrária], de 1796, um dos primeiros promotores da ideia, o revolucionário anglo-americano Thomas Paine, viu nisso uma justa indenização para a apropriação da terra por parte de alguns, ainda que supostamente pertencente a todos...




Ilustração: Orlando


1 Yann Moulier-Boutang, L’abeille et l’économiste [A abelha e o economista], Carnets Nord, Paris, 2010.
2 O polo de emprego com certeza continuaria a existir, uma vez que sempre haveria um mercado de trabalho, mas mudaria radicalmente de missão.
3 Baptiste Mylondo, Un revenu pour tous. Précis d’utopie réaliste [Uma renda para todos. Manual de utopia realista], Utopia, Paris, 2010.
4 André Gorz, Misères du présent, richesse du possible [Misérias do presente, riqueza do possível], Galilée, Paris, 1997.
5 Ler Jean-Paul Maréchal, “Revenu minimum ou ‘deuxième chèque’?” [Renda mínima ou “segundo cheque”?], e Ignacio Ramonet, “L’aurore” [A aurora], Le Monde Diplomatique, respectivamente mar. 1993 e jan. 2000. E também Yoland Bresson, “Instaurer un revenu d’existence contre l’exclusion” [Criar uma renda de existência contra a exclusão], Le Monde Diplomatique, fev. 1994. Criador em 1989 da Associação para a Criação de uma Renda de Existência (Aire, na sigla em francês) e cofundador da Rede Mundial da Renda Básica (Bien, na sigla em inglês), Bresson é criticado por pregar um pequeno montante, o que o classifica entre os promotores de uma renda garantida “de direita”.
6 Christophe Girard, “Ma contribution pour le congrès du PS, pour un revenu social garanti” [Minha contribuição para o congresso do PS, por uma renda social garantida], 4 set. 2012. Disponível em: .
7 Laurent Geffroy, Garantir le revenu. Histoire et actualité d’une utopie concrète [Garantir a renda. História e atualidade de uma utopia concreta], La Découverte, Paris, 2002.
8 Ler Sam Pizzigati, “Plafonner les revenus, une idée américaine” [Elevar ao máximo as rendas, uma ideia norte-americana], Le Monde Diplomatique, fev. 2012.
9 Claude Guillon, Économie de la misère [Economia da miséria], La Digitale, Quimperlé, 1999.
10 “Revenu garanti, ‘la première vision positive du XXIe siècle’” [Renda garantida, a “primeira visão positiva do século XXI”], dez. 2010. Disponível em: .
11 Citado por Baptiste Mylondo, op.cit.
12 Bernard Friot, L’enjeu du salaire [A questão salarial], La Dispute, Paris, 2012. Deve notar-se, no entanto, que as estatísticas de emprego tinham tendência a negligenciar o trabalho de mulheres − por exemplo, o das camponesas. Ler Margaret Maruani e Monique Meron, “Contes et mécomptes de l’emploi des femmes” [Contos e enganos do emprego das mulheres], Le Monde Diplomatique, dez. 2012.
13 André Gorz, L’immatériel [O intangível], Galilée, Paris, 2003.

domingo, 21 de abril de 2013

Nascidos no dia 08
Quem nasce sob a vibração deste dia é dotado de notável senso de equanimidade e justiça. Possui capacidade para grandes realizações por meio de um esforço contínuo, persistente e determinado. Pode alcançar êxito no comércio e nos negócios graças ao seu espírito de economia e sua habilidade.
Sendo progressista, criativo, e de capacidade executiva, pertence ao mundo dos negócios. Deseja poder e autoridade e considera o dinheiro o melhor meio de obtê-los. Vê os seus negócios em termos dos proveitos materiais que produzem e emprega sempre os resultados de seus esforços em novos empreendimentos. Gosta de causar boa impressão, tem facilidade em ganhar dinheiro e jamais conhecerá a necessidade se viver construtivamente. Possui poderoso espírito de iniciativa. Não tem medo de riscos e raramente pede conselhos, pois é perfeitamente capaz de cuidar de si mesmo. Estas mesmas qualidades, aliadas ao senso de equanimidade e justiça, poderão torná-lo um excelente juíz.
Deve refletir muito antes de se casar e escolher pessoa mais jovem a fim de movimentar a sua natureza taciturna. Sob uma aparência fria possui muito calor humano e é pessoa com quem todos podem sempre contar.
Seus defeitos: certa malícia, desconfiança, tendência à descrença e ao pessimismo e a dominar os outros. Freqüentemente está sujeito a impulsos de mau humor, sentindo-se solitário e incompreendido.
É aconselhável evitar bebidas alcóolicas, pois é capaz de parecer perfeitamente sóbrio, embora esteja a ponto de cair.
Os obstáculos que surgirem em sua vida, não o derrotarão, pois não se atira cegamente contra eles e, sim, estuda-os, analisa-os e sempre acaba por contorná-los.

sábado, 13 de abril de 2013

Bom dia. Queria dizer que é realmente bom, mas não começou bem e nem tem promessa que vai melhorar. Um dia apos o outro, horas arrastadas, tudo igual, como um filme que se repete onde já sei o final. Acordo passando mal, taquicardia, músculos se contraem, uma onda de noradrenalina percorrem meu corpo.   

sábado, 30 de março de 2013

Viver como as flores



Viver como as flores (conto)

-"Mestre, como faço para não me aborrecer?
Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes.
Algumas são indiferentes.
Sinto ódio das que são mentirosas.
Sofro com as que caluniam".

- "Pois viva como as flores!", advertiu o mestre.

- "Como é viver como as flores?" Perguntou o discípulo.

- "Repare nestas flores", continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim.
"Elas nascem no esterco, entretanto são puras e perfumadas.
Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável,mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.
É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem.
Os defeitos deles são deles e não seus.
Se não são seus, não há razão para aborrecimento.
Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora.
Isso é viver como as flores."


quarta-feira, 20 de março de 2013

#QUERIDODIARIO


Bom dia, acordei com vontade de escrever e relatar minha significativa melhora(para quem sabe inspirar alguém), o que eu vou falar pode chocar, irritar e receber várias críticas, mas acho importante colaborar para que outros tenham a consciência que apenas recentemente tive, depois de 10 anos de depressão, entre crises e momentos de estabilidade.
 Não acredito em CURA, acredito em controle, acredito em viver um dia de cada vez, em mudar o foco, em se esforçar para não cair no deleite de se deprimir e reclamar da vida, sim, porque é mais fácil. Acordo todos os dias e fico olhando a parede por horas e pensando que seria melhor voltar a dormir e esquecer de tudo, porém isto não me levaria a lugar algum a não ser a alimentar o ciclo de depressão, e me levanto meio no automático vou fazendo as coisas até que me vejo sendo útil,progredindo e isso já é uma conquista.
 Nos meus momentos de crises eu chorava dizia que não queria mais viver, simplesmente diziam que eu teria que seguir em frente, que a vida é dura, mas tinha que ser vivida, afinal todo mundo vive assim porque eu não iria? Só esqueceram-se de dizer que nem sempre é tão dura, que existe prazeres nos detalhes, existe alegria em arrancar o sorriso de uma criança, sem precisar dá um presente caro para ela, sabe... nessa sociedade de consumo o que julgamos é o valor monetário e quanto você ganha, gasta enfim... o que quero dizer é que não importa, você não precisa parecer feliz só porque todo mundo exige isso, você DEVE DESEJAR SER FELIZ, SE PERMITIR... Parece tão simples, mas nem isso eu fazia, me culpava tanto que nem o direito de ser feliz eu acreditava ter, deixe a culpa ir, a magoa, a tristeza, as vezes você vive tanto tempo assim que esquece de como é bom ser diferente, você merece ser feliz, mas não uma felicidade débil vendida pelas propagandas, uma felicidade simples.
 As vezes vejo tudo em cinza, sem graça, talvez seja problemas nos meus neurotransmissores, contudo com o uso do remédio(tolrest 100mg), vou colorindo tudo(risos), era relutante no uso de medicamento porque achava que o paraíso não é um comprimido, não vejo muita diferença no uso, entretanto quando paro de tomar pioro muitíssimo então acho que o medicamento contribui para minha estabilidade de humor.
 Tentar ser sucinta, já que em se falando de internet ninguém ler posts grande e já estou me alongando. O fato é : você é a única pessoa responsável pela sua cura, pode ter auxilio de psiquiatra ou psicóloga mas enquanto tiver autopiedade e usar a doença como muleta você não vai melhorar. Um dia de cada vez, respirar fundo e tentar mudar o pensamento quando se depara com uma frustração ou uma situação de ansiedade, devagar, com calma se reeducando em relação a sentimentos, estou caminhando assim, claro que tenho momentos onde meu humor é uma montanha-russa, mas pelo menos estou TENTANDO, não é fácil a caminhada, porém uma grande caminhada começa com um pequeno passo. Um grande beijo a todos e vamos dá o primeiro passo?
PS.: partindo do pressuposto que ninguém ler essa bagaça, vou guardar alguns textos importante para não se perderem na net, n irie reescreve-los pois creio que assim perderiam a "essência".

segunda-feira, 4 de março de 2013

Um dia ainda aprendo...

O Samurai

A quem pertence um presente?

Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar o zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo, e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.

Desapontados pelo fato de que o mestre aceitar tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram: "Como o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?"

"Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?" - perguntou o Samurai. "A quem tentou entregá-lo" - respondeu um dos discípulos. "O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos" - disse o mestre. "Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, só se você permitir..."

(Autor desconhecido)

Até quando vou preferir sofrer?




O cachorro e o Prego

Um viajante parou com o seu carro num posto de gasolina à beira da estrada. Enquanto o frentista abastecia o carro, o viajante observou um cachorro deitado, uivando de dor. Curioso, perguntou ao frentista o que tinha acontecido com o seu cão.

O frentista respondeu:

- Ele está deitado em cima de um prego!

O viajante perguntou:

- Mas por que ele não se levanta?

O frentista respondeu:
- É porque o prego não o machucou o suficiente para ele tomar a iniciativa de se levantar.