sexta-feira, 30 de novembro de 2012


Não encontro maneira melhor de dizer isto senão a que me proponho agora. Escrever é uma tarefa árdua, não é somente questão de se fazer entender, é fazer alquimia com as palavras. De fato, minha pretensão não é nem um pouco literária e o comentário acima foi apenas uma justificativa estapafúrdia caso o texto não sai como esperado. Ainda não encontrei o tom da escrita, tenho que afinar o instrumento, treinar, acostumar o ouvido para me dá por satisfeita e criar algo que realmente valha a pena ser lido. E lá vai mais uma desculpa antecipada. Este é meu problema, justificar o fracasso antes mesmo de tê-lo por certo.
E assim a vida se vai... Despertando cedo, dormindo pouco, vivendo nada. Em geral, meu pesadelo começa quando acordo. Mais um dia vazio, inexpressivo, sem sentido e o tempo se esvai... Ficando as rugas, a culpa e as tentativas frustradas de mudança...
O dia está nublado hoje, o que me traz uma sensação de conforto, incomum para a maioria. Quimera imaginar que a natureza o pintou somente para combinar com meu estado de humor. Existem pesquisas que associam depressão ao tempo fechado. Contudo, cá para minhas bandas quando está nublado se diz: “o céu está bonito (de chuva)”. Talvez não seja tão tétrico assim um dia sem Sol. Quando eu morrer sentirei falta desses dias. Do movimento gracioso de como as nuvens, em seus diversos tons de cinzas, deslizam umas sobre as outras como em um balé de coreografia ensaiada, tão pesadas e soturnas quanto meus pensamentos. Deixam se envolver e se amontoam até não suportarem mais e extravasam em chuva que cai sem cessar. Certa feita ouvi dizer que Deus está na chuva. Deve está... A chuva lava, purifica, renova, dá esperanças, principalmente para o povo nordestino. Ela me faz contemplar. Sobretudo quando estou a viajar na estrada, a brisa fria que antecipa a tempestade, me arrepia a pele, me trás uma sensação de calma, de paz, raramente alcançada por meu espírito atormentado. As gotas caindo na janela são tão belas para mim. O cheiro da terra molhada me trás recordações da infância.
Mas a chuva logo passa e o Sol volta a brilha...

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Anotação do dia: "Como vai?" Esta pergunta sempre me deixou desconfortável. Um depressivo, geralmente, nunca está bem, por um motivo ou outro minha resposta automática é sempre "péssima!". Porém, as pessoas nunca esperam ouvir a verdade e "como vai?" é apenas uma pergunta corriqueira de introdução de uma conversa sem a menor pretensão de realmente saber "como vai?", porque ninguém liga para como você está! De uma forma ou de outro as pessoas se relacionam por interesse então o "você" é praticamente sua conta bancária, interesses sexuais ou como ela pode te "usar"(de modo bem reducionista é isto). Bem, está postagem vai ser a real resposta para quem perguntar "como vai?" hoje. E não é nenhuma surpresa que a resposta seja PÉSSIMA, pois bem, os motivos de hoje são exatamente o que falei há pouco, ninguém liga se você ta sofrendo, angustiado e blablablá. Porque as pessoas são egoístas(não me excluo disto), mesquinhas e ruins! Elas estão preocupada não com você mas com o juízo que você vai fazer dela! Dane-se!!! Hipócritas!!! E pra quem diz que a dor vai passar... ELA NÃO PASSA HÁ 10 MALDITOS ANOS ELA NÃO PASSA! Creio que "você" não sabe disto!

Tem que...


Conto do faz de conta.

Deixa o Sol de lado só por hoje
Pra fazer valer aqueles minutos de palavras que nunca falo
Dei-me conta que “ninguém” é aquele “quem” que nada faz.
Que deixa guardado que é amargo
Que desiste de tudo que não sentiu
E aqueles que prezam por nos
Que abrem os sorrisos amarelos
Só pra ofuscar as cores que já não vejo

Melhor fazer de conta
De que tudo ainda me convém
De conseguir sintetizar o que posso tocar
De engavetar as lagrimas
Revestir-me de risadas
Encarar o colorido do tempo que faz girar
Amassar os pensamentos desconexos
Enfatizar a vida em toda sua eternidade de diária

Melhor fazer de conta
De que minha paz entreguei a ninguém
De que os sentidos calejam-se
De que lábios ainda podem receber sorrisos
De que lagrimas ainda cairão do céu
E irão molhar o passado que desbotou

Faz de conta que não amanheceu
Já que de luz não preciso mais pra te ver
Diz pra Deus que eu vou estar aqui
Continuarei a esperar essa chuva cessar
Diz ao sol que pode se esconder
Pois sei que cansarei de esperar

Por Karol Matos.

Queda nossa de cada dia.


Seus detalhes já não mais me corrompem
Já não me importo mais
Teus métodos não me movem nem envolvem
Preciso de ressurreição eterna
Não sei quando o furto aconteceu
Mas a imagem que hoje se forma há tempos deixou de ser eu
Aguardo a chuva de anseios desesperados
Revejo estrelas caindo de um céu que insiste em mudar de lugar
O sal de minhas lagrimas já não tem o mesmo sabor
Chorar ainda faz parte de mim?
Aqueles sorrisos que insistem em me punir
Olhares que permanecem obscuros
Uma vida de irrealidade constante
Hipocrisia sórdida que insiste em se fazer presente
Continuo me deixando levar por uma onda vinda de mares tendenciosos
Suas criticas não me atingem
Nada mais incomoda esse músculo penoso que ainda bate
Suas resistências foram desarmadas por visões turvadas
Imagino o fim e suas linhas conspiratórias
Mas leva-me..
Angustia salve- me!
Salva-me do tempo que já não conto
Salva-me desses doces deletérios
Salva-me das canções sufocantes
Salva-me dessa alma que arrasta o corpo,pra se dizer vivo..
Salva-me dessa insanidade corajosa
Por Karol Matos.

Autoperdão

Esses atos falhos representados por palavras errantes
Derramam o peso da culpa repensada
Refazem pensamentos dolorosos
Recriam situações foragidas
Evitam os anseios distantes
Que essa face que hoje se aquece por lagrimas disfarçadas
Encontrem o perdão de uma consciência remida
Repouse no jardim que insiste em morrer
Vivifique nesse vale onde o cinza se faz
Onde o ontem ainda é presente
Onde futuro apenas sobrevive de perdão eterno 
Por Karol Matos

PS. : Queria saber mexer nestas milhares de ferramentas do blog( layout, programar, marcadores etc). Porém, não tenho paciência e vou na pelo erro e tentativa( risos) por isto o layout meio confuso e tudo mais.
PS. : Não vou mais ficar modificando nos textos porque a cada vez que leio novamente acho uma porcaria.  


Depois que criei o blog não consegui postar nenhum texto autoral, por achar pouco autentico medíocre ou por medo da opinião alheia, tenho que confessar que até consigo escrever em um caderninho nos meus momentos de devaneio, porém não tenho paciência e tempo para digita-los. Escrever diretamente na página de postagem é a forma que estou tentando driblar esta autocensura. O cursor piscando na tela é algo ameaçador (risos) como se inibisse meus pensamentos de fluírem. Contudo, tentarei terminar esta postagem e não mais ficar apagando e reescrevendo como já fiz inúmeras vezes, me perdoem os erros de português. Estes pensamentos que teimam em se repetir... Os escrevo para tirar esta agonia, para pararem de me sufocarem. Entretanto, meu blog é além de tudo um lugar de recordações onde nada é original. Afinal, como diria Jim Jarmusch:

“Nada é original. Roube de qualquer lugar que ressoa com a inspiração ou de combustíveis para sua imaginação. Devore filmes antigos, novos filmes, música, livros, pinturas, fotografias, poemas, sonhos, conversas aleatórias, arquitetura, pontes, placas de rua, as árvores, as nuvens, as massas de água, luz e sombras. Selecione somente para roubar coisas que falam diretamente à sua alma. Se você fizer isso, o seu trabalho (e roubo) será autêntico. Autenticidade é inestimável; originalidade é inexistente. E não se sinta incomodado em esconder seu roubo – o celebre se você sentir vontade.
Em todo caso, lembre-se sempre o que Jean-Luc Godard disse:
‘Não é de onde você pega as ideias, mas para onde você as leva’ ”.


sábado, 10 de novembro de 2012


Para quê?

Para que achas que me queres?
Para saciar teus desejos em momentos de solidão?
Ou para passar o tempo a ler os teus caprichos?
Definitivamente, minha meiga, para isso não te faço servidão!

Tu fostes apagada do meu mundo virtual
É que só virtual faz-te seres.
Eu precisava de algo mais afim...
Algo que tivesse carne e ossos para poder sentir!

E tu com teu olhar sorrateiro de dama da noite
Sempre dizias: “Olhe meu senhor, deixa para o amanhã”
Mas o amanhã, querida senhorita, não mais chegará!

O que posso fazer do teu medo consistente em me ver?
Esperar mais e mais como o venho fazendo?
Não, definitivamente não, não podes o que me resta: o orgulho amargo do viver!
Por F. Spill

Ah eu quero e como queria!
Deixar de lado todo meu egoísmo
Aquilo que me faz dizer coisas que não devem ser ditas
E enterrar meu orgulho bem fundo

A vida é uma plantação....tão sazonal...
Dias que estamos tão floridos, noutros nem tanto.
Há dias de bons tempos....há dias de estiagens profundas
E mesmo assim não posso esquecer que ainda há vida.

O orgulho poda a planta pelo tronco...
A seiva que nutria as flores e frutos é desperdiçada...jogada ao esmo.
E tudo fica cinza como num dia sem alegria

Que um dia eu pense com minha ignorância terrena
Ao magoar alguém posso estar cortando meu próprio tronco
E não me verão mais florir... Perdôe-me a ignorância.....Minha flor do amanhã.
Por F. Spill

Ah que mãos lindas
Como não pude tocá-las?
Como não pude me aproximar?
Sentir o néctar de sua pele
A energia do seu coração
Estava a minha frente!
Eu me senti paralisado por sua presença
Algum tipo de medo
O medo da sua temperatura me confortar.
O medo dos seus olhos contra os meus
O medo de seu brilho me ofuscar
O medo de amá-la
O medo de estar contigo
Numa....Sala de estar.
Por F. Spill

Quando a vi fiquei estático
O tempo corria
Inexoravelmente iria perdê-la
Como um pássaro na mão
Que livre, dá-se um rumo

O tempo, objeto efêmero
Da sensação que vivi
Algo presente
Que tão logo sumiu

Triste dia de anseios delirantes
De quando a tive
Mas que voou
Longe das tormentas inconseqüentes
Perto de um porto feliz

Talvez só me reste os versos
Lembranças repetitivas
Da idéia de perda
De algo que passou e não vi...
Por F. Spill

Engraçado, muito engraçado esta vida
Vejo que tenho vários amores
Mas sinto um vazio para amar         
Como pode esta desventura me rondar?

Tenho roupa comida e casa
Mas não tenho o amor a me chamar n´alma
Talvez deva sobre tudo refletir
Este meu jeito tão peculiar...

Não posso modificar o mundo!
Nem me render aos seus caprichos!
O que me farei então?

Talvez dance um tango
Ou saboreie uma pizza...
Prefiro é mesmo encerrar esta poesia!(Ainda Jaz Vida)
Por F. Spill

O que faço do amor que sinto?
Quanto mais eu amo mais te afastaste de mim
Eu vejo pálidos teus olhos ao se cruzarem aos meus
E o que vejo seria meu medo refletido nos teus...

Quanto mais se ama menos se tem
Quanto mais se quer maior é teu desdém
Em que lugar acharei outra de ti?
E Quando me livrarei desse sentimento que habita em mim?

Foi tudo uma monotonia só... sem fim.
A mesma daquela chamada que não se encontrou linha.
Tu te foste sem deixar registros....

E fica a pergunta de como fazer para livrar-me do medo?
Algo tão tenebroso que te levaste daqui
Talvez, um dia te contarei todos os segredos que jazem em mim.
Por F. Spill

Ensaíos da Vida.
Essa tempestade vai passar....
E sairemos, no meio das cinzas, procurando novamente, onde nos abrigar
Longe dos nossos medos, longe dos anseios
De algo que nos posso machucar... machucar...
Minha alma... a sua alma... a nossa vida corporallll.

Essa tempestade vai passar...
Precisamos.... fixar olhos nos olhos para entender o que seráaa?... o que seráa?
Quando essa tempestade passarr
Precisaremos... nos fixarr... nos fixarrr. Em algo concreto que concrete imaginação.

Essa tempestade vai passar...
E teremos que encarar o novoo... o que seráa... o que seráaa
O medo quer me consumir. Mas com sua presença eu me seguro e seguir.

Essa tempestade vai passar...
Muitas surpresas nos esperamm, muito alémm, muito além, do que possamos imaginar
Segura na minha mão meu amorr.  Vamoss  esperar novas tempestades nos “brindar”!.
Por F. Spill



Existe amizade virtual? Será que existe amizade real?
Amizade, derivação do termo latim amicus ... tratando-se de uma derivação da palavra amore. Sim, amore. Trata-se de uma relação afetiva, a principio, sem características romântico-sexuais. Sim, esta é a definição de amizade. Mas, o que de fato é amizade? Olhemos dentro da nossa infância... melhor, vamos para a literatura, Os três mosqueteiros, são amigos? E os Power Rangers? O que é amizade?

Penso que, algumas vezes, confundimos o respeito, bondade, com amizade. Temos obrigação de sermos bons. Atenciosos com o próximo, mas isto não nos torna amigos. Nos torna humanos.

O mundo virtual nos trouxe uma possiblidade infinita de relacionamentos. Sim, temos amigos no Japão, Rússia, EUA, Itália, Porto Alegre... Minas Gerais, em todos os lugares possíveis e inimagináveis! Mas isto é amizade?
Não sei. Pergunto, eu sou amiga destas pessoas? Sim... eu sou. Eu sou porque eu me importo, sinto as pessoas. Mas, será que todas as pessoas da quais temos o e-mail, MSN, Facebook, nos torna amigos? Acho que não. Alguns questionam a veracidade das informações. O que para mim é irrelevante. Sim. Não nego que a possibilidade de construir uma realidade fantasiosa é mais fácil no mundo virtual, não posso negar... mas nada impede que seja verdade. Afinal, se eu falo a verdade, porque não pensar que o outro também está falando! Sim, deixamos o egocentrismos humanos para depois.

Partamos de uma premissa que sim, sim, todos são verdadeiros e amigos. Eu diria que é uma demonstração de confiança. Hoje, no mundo em que vivemos, damos oportunidades às pessoas que não conhecemos, de entrarem em nossas vidas, damos um voto de confiança. Quando estão triste, nos disponibilizamos a ouvir, rir, dar opinião... sim, damos um voto de confiança à pessoas que não conhecemos. E por que fazemos isto?

Temos medo de abrir a porta para um estranho. Temos medo de sair à noite, então demonstramos toda nossa humanidade através do mundo virtual. Sim, o mundo virtual não machuca, não fere fisicamente as pessoas. E com isto, acreditamos estarmos mais seguros. E cada vez mais, passamos a ter compaixão, e solidariedade pelo mundo virtual. É por isto que acredito quando diz que não entrou porque foi ver o festival de poesia no teatro da cidade. Sim... eu acredito. Não sou a melhor pessoa para explicar o que acontece com o mundo atual. Delegarei isto aos antropólogos... palavra que nem consigo pronunciar. Mas deixarei sim. Como explicar esta transação. Será individualismo? O individualismo mais coletivo que já vi.

Então, sim, acredito que amizade virtual é o ultimo sopro real da humanidade querer ser humana. Querer demonstrar que se importa, que tem sentimentos. Mas como se diz, “a princípio, sem interesse romântico-sexual”. Toda amizade está fadada ao romântico-sexual? É por isto que amizade entre sexos opostos não dão certo? O romântico-sexual acaba prevalecendo? Mais uma vez... não ousarei pronunciar-me ... apenas antropólogos podem o fazer.

De onde vem então a busca pelo próximo? Será que queremos apenas saber da vida alheia para trazer um pouco de conforto à nossa?! Será que isto é amizade? Talvez... uma vez, uma pessoa disse: “prefiro ter empregados do que amigos. Empregados são objetivos e sei o que esperar deles. Não me agradando posso demitir, e amigos não.” No primeiro instante... tive uma revolta, porque eu sou amiga do cara! Putz! Prefiro empregados à amigos. Nossa! Que mané! Pensei... hoje, até que entendo. Algumas pessoas não podem, ou não sabe como dispor o seu Eu, para serem amigos. Esquecemos o significado de amigo. Sim, quando não nos agradam mais, podermos deletar o MSN, o Facebook, o Twitter ... simples.

A amizade hoje pode ser real ou virtual, sim elas existem... o pior de tudo, é que as amizades, hoje, estão descartáveis. Devem ser regidas sempre à medidas de agradar. Não mais preenchendo este querer... são facilmente deletadas. Sim, as amizades reais nos colam na lista negra do celular; mandam dizer que não estão; deixam de nos atender; falam mal da gente; nossos amigos mudam; as amizades virtuais nos deletam; bloqueiam, entram invisível ... nos ignoram.
Então sim, existe amizade real e amizade virtual, sim. A única diferença querido amigo virtual, é que quando você me machuca, a dor ... é real, e não virtual. 
Por Verônica Motta


Pensando em escrever sobre o tema deparei-me com este texto dizendo tudo o que eu queria e de maneira mais competente do que diria. Depois desta só me resta postar e deixar de lado minhas pretensões literárias (risos).

O príncipe e o sapo.


Sempre procurei o amor, como toda adolescente.Mas não o encontrava porque pensava que eu era um patinho feio.
Tinha espinha, era pequenina e gordinha.
Porém tudo mudou quando cresci, fui melhorando interna e externamente. Minha vida foi se desenvolvendo, estudei, me formei, mas ainda faltava algo: ele. “Já vai encontrar, em qualquer esquina” era o consolo que todo mundo me dava.
Em cada pessoa que esteve ao meu lado, acreditei que havia encontrado meu príncipe azul.No entanto, a única coisa que ganhei foi sofrimentos e decepções.
Sentia que nunca conseguiria me apaixonar, que esse sonho nunca se realizaria que ninguém iria olhar para mim e assim foi passando o tempo. Até que um dia, faz dois anos, o encontrei, nada a menos que numa esquina. Fomos devagarzinho, dando tempo para nos conhecer e agora decidir que sou uma mulher feliz e não por ter um príncipe azul ao meu lado, mas por ter um patinho feio, como eu, que estava só, machucado pela vida, um homem lutador e carinho.
Apaixonei-me com um amor calmo, que continua crescendo, Diariamente vamos nos descobrindo e nada, nem ninguém nos apressa.
Só lutamos por nossa felicidade.
Porque só nós sabemos o quanto nos custou encontrá-la.
E temos uma caminhada para percorrer juntos, ele e eu.
Quem dera que esta história, a história de minha vida e de meu amor, sirva para todas aquelas mulheres que perderam as esperanças de amar e ser amadas.

(Sandra Mabel. Ramos Mejía. Buenos Aires)


Traduzido por uma querida amiga.